
Tenho a impressão que vou conseguir. É só uma impressão. Mas como é baseada em coisas concretas que se vão passando, sinto que é um bom presságio e vou seguindo esta rota. Não há certezas, nenhumas. Não há nada no horizonte que faça com que esta impressão se transforme em convicção sequer. Mas como, em grande parte o cumprimento destes objectivos depende da minha capacidade de trabalhar e de lutar, vou carregando nesta tecla, uma e outra vez, e outra, e ainda outra vez, até que um dia surja a oportunidade. Esta oportunidade, como todas as oportunidades, mais tarde ou mais cedo acabará por aparecer, e por isso, vou mantendo os olhos bem abertos pois essa é a única maneira de a ver.
Já passou o tempo de duvidar de coisas como capacidade ou talento, acho que já provei a mim mesmo que tenho, pelo menos, a capacidade de trabalho e de sofrimento necessárias à conquista dessa entidade abstracta que é o talento. Tenho mesmo a sensação que o peso do talento não é assim tão grande, e que serve essencialmente, para distinguir os muito bons dos fora de série. Não acredito que possa ser um fora de série, mas acredito que poderei ser bom, muito bom até, quem sabe… O grande problema é que não basta isso, é necessário estar no sitio certo na hora certa; é necessário perceber que este é o comboio a tomar e não o outro; é necessário distinguir qual a estação em que se deve sair para mudar de comboio ou para seguir a pé; é necessário sentir se esta companhia ou outra nos completa e nos faz bem (principalmente na perspectiva pessoal, quem nos faz bem pessoal ajuda-nos em todos os campos da vida) , e saber também quando é altura de seguir o caminho sozinho. Tenho, até aqui conseguido, embora com alguns trambolhões, escolher tudo isto de uma forma mais ou menos coerente e que me tem feito avançar neste objectivo. É principalmente nos outros, na entreajuda e no apoio que damos e recebemos que está a fonte desta capacidade de trabalho e principalmente da força que nos leva a continuar cada vez que o caminho é incerto e assustador ( e isto acontece tantas vezes). Cada vez que duvidamos dessa força ou dessa capacidade, ou do talento, ou até da vontade de continuar, são os outros, aqueles que chamamos de amigos, independentemente se os conhecemos desde sempre ou há meia dúzia de meses, aqueles que connosco percorrem este percurso, que nos darão a sua força com toda a disponibilidade e toda a generosidade de quem sabe, porque o sabem, que também temos sempre para eles.
Já passou o tempo de duvidar de coisas como capacidade ou talento, acho que já provei a mim mesmo que tenho, pelo menos, a capacidade de trabalho e de sofrimento necessárias à conquista dessa entidade abstracta que é o talento. Tenho mesmo a sensação que o peso do talento não é assim tão grande, e que serve essencialmente, para distinguir os muito bons dos fora de série. Não acredito que possa ser um fora de série, mas acredito que poderei ser bom, muito bom até, quem sabe… O grande problema é que não basta isso, é necessário estar no sitio certo na hora certa; é necessário perceber que este é o comboio a tomar e não o outro; é necessário distinguir qual a estação em que se deve sair para mudar de comboio ou para seguir a pé; é necessário sentir se esta companhia ou outra nos completa e nos faz bem (principalmente na perspectiva pessoal, quem nos faz bem pessoal ajuda-nos em todos os campos da vida) , e saber também quando é altura de seguir o caminho sozinho. Tenho, até aqui conseguido, embora com alguns trambolhões, escolher tudo isto de uma forma mais ou menos coerente e que me tem feito avançar neste objectivo. É principalmente nos outros, na entreajuda e no apoio que damos e recebemos que está a fonte desta capacidade de trabalho e principalmente da força que nos leva a continuar cada vez que o caminho é incerto e assustador ( e isto acontece tantas vezes). Cada vez que duvidamos dessa força ou dessa capacidade, ou do talento, ou até da vontade de continuar, são os outros, aqueles que chamamos de amigos, independentemente se os conhecemos desde sempre ou há meia dúzia de meses, aqueles que connosco percorrem este percurso, que nos darão a sua força com toda a disponibilidade e toda a generosidade de quem sabe, porque o sabem, que também temos sempre para eles.
Neste momento acredito estar no lugar certo, na hora exacta e com a companhia que ultrapassa todas as expectativas. Estou convosco. É por mim, mas também por vocês que luto, todos os dias para que daqui a uns anos possamos jantar tardiamente, todos juntos ou em grupos mais pequenos, depois de cada noite de estreia, seja a minha ou a vossa, para festejar mais um sucesso como um grupo unido que cada vez mais devemos e temos que ser.
Obrigado.
A meio do texto quis deixar um comentário a dizer apenas "Obrigado", mas na verdade nem é essa a palavra, porque há coisas que não se agradecem.
ResponderEliminarÉ mais qualquer coisa como Tens o meu número, e-mail e morada e deves usá-los sempre que te apetecer. Terei sempre todo o gosto em atender, ler ou abrir a porta.
Mas de qualquer forma, não resisto, até plas conversas em que já me ajudaste neste ponto especificamente, Obrigada.
:)
ResponderEliminarE eu, ESPERO EU, vou lá estar...
Para acompanhar o teu percurso e tu o meu.
Até já!
Nunca esquecer, e se calhar devia ter incluido no texto origina porque é a mais absoluta verdade, nós crescemos mais quando estamos a apoiar um amigo ou companheiro no seu processo do que quando estamos a ser apoiados no nosso próprio processo, porque em vez de estarmos a explorar o nosso ponto de vista e a nossa abordagem, estamos a aprender uma nova abordagem e a explorá-la. E ainda há quem pense que se cresce pisando...
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