sexta-feira, 7 de agosto de 2009


Estou perdido na indeterminada escolha que tenho que fazer. Não tenho os dados do futuro para saber qual o melhor caminho a seguir. Qualquer das direcções assusta e acabo por ficar parado na encruzilhada. As bifurcações que se me apresentam são incertas e tento manter-me na “main road” que fui seguindo nos últimos anos. Mas até essa “ main road” me assusta agora, até este caminho que já devia conhecer é incerto daqui para a frente e já não sei se o que sempre me fez feliz pode continuar a fazer. Pior, já não sei se sou capaz de continuar a fazer felizes os meus companheiros de jornada.
Os caminhos são sempre um problema, só sabemos onde vão dar e por onde passam conforme os vamos percorrendo, e é impossível percorrer mais do que um caminho de cada vez. Ao escolher um, os outros ficam para trás e perdem-se nas memórias e adivinhações do que poderia ter sido. Se o caminho escolhido, depois de parte do percurso, não nos servir? O outro já passou e na vida não se anda para trás. E se descobrirmos que, afinal, o caminho deixado para trás, era afinal, o que deveríamos ter seguido? Se tivermos sorte, muita sorte, pode ser que ele nos apareça numa bifurcação mais à frente, mas as hipóteses são mínimas.
Sim, neste caso, outros caminhos se nos apresentarão, e com eles, novas escolhas difíceis e angustiantes, novos dramas e encruzilhadas aparecerão para que comece tudo de novo.
Por mim, já tomei uma decisão inapelável. Decidi de forma concreta, decidida, consciente, verdadeira, sem dúvidas, reflectida e principalmente inabalável que não sei o que fazer…


Boa sorte caminhantes!

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