
Este texto tem a ver essencialmente comigo, não é um reparo a ti ou a qualquer atitude tua. Não é para te mostrar como podes provocar sem querer ou até sem dares conta que o estás a fazer. Não. Este texto é sobre mim, ou se quiseres sobre nós, mas é para demonstrar como, neste momento “pedires um rebuçado não significa apenas isso” na minha cabeça. E isto passa-se não por teres, ou por eu ver nisso qualquer outra intenção. Significa mais, pelo sinal que emite, pelo que representa. Mostra-me que afinal sempre temos uma história juntos, uma história que, pelo menos para mim, foi importante. Estou convencido que para ti também.
De que estou a falar? Estou a falar dos moinhos (ou ventoinhas como lhes chamas) que sempre que os vês partilhas comigo. Não que seja grande coisa, mas é grande por ser algo que nos junta cada vez que os vemos sozinhos (e eu vejo-os todos os dias). Não que essa partilha signifique, em si, nada de especial, o que é especial é o tal sinal que emite. Grita-me aos ouvidos: “os moinhos fazem-na lembrar-se de mim!” E isto passa-se com dezenas de outras coisas, com um, ou com outro, ou até coisas como os moinhos que fazem isso aos dois. Coisas que nos lembram que passámos pela vida um do outro. É esse sinal que ainda dói por ser apenas relacionado com memórias passadas e não com uma vida presente, e dói mesmo que não se queira essa vida no presente, é que, por mais decisões que tomemos, as nossas entranhas pedem-nos coisas que não lhes podemos dar. E ao mesmo tempo que dói, não quero perder esses sinais, de forma nenhuma. Também se passa isto contigo?
Gostava de um dia poder receber esse sinal “apenas” com um sorriso nos lábios de uma boa recordação, ou com uma gargalhada aberta, acompanhado por ti. E os dois, capazes de rir porque, nessa altura saberemos que afinal, a nossa história foi uma coisa boa que nos aconteceu. Que essa história é, no mais intimo, um bom segredo só nosso que nos fará rir, sem que ninguém à volta, perceba porquê… Private joke.
De que estou a falar? Estou a falar dos moinhos (ou ventoinhas como lhes chamas) que sempre que os vês partilhas comigo. Não que seja grande coisa, mas é grande por ser algo que nos junta cada vez que os vemos sozinhos (e eu vejo-os todos os dias). Não que essa partilha signifique, em si, nada de especial, o que é especial é o tal sinal que emite. Grita-me aos ouvidos: “os moinhos fazem-na lembrar-se de mim!” E isto passa-se com dezenas de outras coisas, com um, ou com outro, ou até coisas como os moinhos que fazem isso aos dois. Coisas que nos lembram que passámos pela vida um do outro. É esse sinal que ainda dói por ser apenas relacionado com memórias passadas e não com uma vida presente, e dói mesmo que não se queira essa vida no presente, é que, por mais decisões que tomemos, as nossas entranhas pedem-nos coisas que não lhes podemos dar. E ao mesmo tempo que dói, não quero perder esses sinais, de forma nenhuma. Também se passa isto contigo?
Gostava de um dia poder receber esse sinal “apenas” com um sorriso nos lábios de uma boa recordação, ou com uma gargalhada aberta, acompanhado por ti. E os dois, capazes de rir porque, nessa altura saberemos que afinal, a nossa história foi uma coisa boa que nos aconteceu. Que essa história é, no mais intimo, um bom segredo só nosso que nos fará rir, sem que ninguém à volta, perceba porquê… Private joke.
as ventoinho-moinhos fazem-me sorrir. não me dói. faz-me apenas sorrir. e acho que já conseguimos rirmo-nos juntos disto sem que doa. disto, dos rebuçados, do PS, de tudo o que nos pertence. não tem de doer. nada acabou, apenas foi algo que não pudemos dar a nós próprios. e depois? tudo bem, podemos então sorrir disso. ficámos com coisas valiosas do nosso lado. podemos sorrir. eu acho que sim :)
ResponderEliminaralguns momentos não nascem para serem eternos, não podemos forçá-los a tal. Acontecem, guardamo-los e sorrimos ao relembra-los e são tão especiais por isso mesmo. sorri eles aconteceram e enriqueceram a tua vida, nada voltaria a ser igual se fossem eternos. hoje o que nos parece o mundo amanha tem a forma de uma ervilha. a energia passou mas o universo quer-la de volta, solta-a.
ResponderEliminar